segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um momento só seu!!!


Deixe-se limpar...
Deixe as tristezas, as mágoas, raivas, dificuldades irem embora á medida que vc se solta e deixa essa água límpida lavar a sua alma, o seu coração, as suas emoções e te limpar por completo...
Sinta a brisa do vento ...
Sinta o cabelo esvoassando num leve movimento de liberdade...
Sinta á aguinha gelada nos seus pés dando um arrepio gostoso de limpeza e revigoramento...
Ás vezes pode aparecer um pesnsamento intrusivo que berra aí dentro, deixe-o ir com ás águas claras, e límpidas da cachoeira....tudo vai...seguindo caminho abaixo ...simplesmente se vai.....vai com á agua...vai  com o vento...simplesmente se vai.....
Deixe que as fadas da mata massageiem você enquanto recarrega as suas baterias nesta linda cahoeira...
Uma cachoeira especial, só sua.....
Sinta...
Limpe...
Relaxe...
Respire um ar límpido, um ar que desobistriui todas as coisas emperradas me seu peito...
Que delícia....
Revigore sempre, dia a dia, todo dia, a cada dia...
Passe aqui e se dê um momento de abastecimento da leveza, do seu ser, das sua emoções boas, do seu ser....

Namastê...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O templo da colheita…


Em um país muito distante do Brasil a milhares de anos atrás havia um Templo, que ainda existe, um Templo muito importante que ficava perto das plantações.
Esse templo tinha uma importante função. Sua função era tocar os tambores para avisar da colheita, os tambores tocavam sincronizados e em sintonia. O som ia-se ao longe para que todos ouvissem o seu chamado e assim se encaminhassem felizes pela colheita que iriam iniciar.
A colheita é apenas o inicio de um processo, depois da colheita muito havia a se fazer ainda. Logo com o findar a colheita um novo ciclo se instaura, uma nova fase, o preparar terreno para uma novo plantio e também usufruir a colheita feita.
“Plantar é facultativo, mas colheita é obrigatória” - como diz também a minha mestra fada Sofia Bauer.
Que tal, então, começar a separar as sementes que você deseja plantar? Pode ser: lapidar o seu amor, um novo relacionamento, um novo emprego, guardar dinheiro, parar com compulsões, eu não sei, mas o seu eu mais profundo sabe e você pode se conectar com esta sementinha para plantar aqui no presente e poder colher loguinho ali na frente.
Depois de bem plantadinho você deve cuidar do seu plantio. Cuidar como? Assim como você aprendeu a ler, lendo! Cuidar, cuidando do que você acha necessário no seu dia a dia, todo dia, a cada dia. Como diz a Bíblia: “Orai e vigiai”.
Nesse cuidar muitas coisas pode ocorrer, o tempo pode trazer intempéries, mas lembre-se você vai ter que colher então não esmoreça, continue a cuidar, cuidar, cuidar, e se você escorregar em um dia chuvoso e estatelar na lama e ficar toda sujinha, não desista, faça curativos, tome um banho, chore a dor sofrida pelo tombo e continue em frente. Tombos sempre levaremos, mas é em pé que se caminha e se faz o caminhar.
Assim depois de tanto cuidar, tombos, dias ensolarados e amenos, céu azul, tempestades, ventos, dores e amores chega o dia tão esperado…e começamos a ouvir ao longe, mas muito  perto o tum….tum……tum…tiriritumtum….tumtum……..turumtumtum………..pufffffff………pufffffffffffffff…………….turumtumtum………. são os tambores a tocar avisando da colheita que se faz iminente.
 Escute nesse momento o tocar os seus tambores internos aí no seu templo, o seu eu mais sagrado, pois a hora faz e o som dos tambores ecoa, basta ouvir, se dê um momento de silêncio e olhe para dentro, para dentro de você e veja que é a sua hora de iniciar a sua boa colheita, escute, cuide, colha.
Colheita do plantado, colheita do feito do dia a dia, colheita para ser celebrada, simples e exuberante colheita, colheita...
Depois de feita devemos novamente cuidar do terreno para uma nova colheita, devemos perceber se neste terreno podemos plantar sementes semelhantes ou se é a hora de novas sementes para dar outros frutos, renovar, eu não sei, mas sei que dentro de você, já o sabe…
E assim continuamos com os tambores do nosso templo interno sagrado que sempre tocarão na hora da colheita nos avisando que a HORA É AGORA!…

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quem ama da bandeira!!!


Como diria Bert Hellinger: “Existe algo maior, existe algo mais bonito, existe algo mais dificil? O amor entre um casal , é um tema que toca os nosos corações". Não existe um relacionamento perfeito, o que existe é um dia de cada vez.

E nesse um dia de cada vez existe a construção do amor. Sim podemos e devemos construir o amor, devemos lapidar as duas pessoas que criam este amor. 
Olhe para você, olhe para suas atitudes, olhe para os seus desejos e veja que na sua individualidade cabe a cumplicidade, um projeto em comum para os dois. E dentro desta cumplicidade  de um projeto em comum saiba que o outro também tem seus desejos, suas vontades e que ele também vai entrar com a individualidade dele no projeto em comum da cumplicidade do casal.
A cumplicidade é o nosso destino final, não é a completude e tudo lindo para sempre ainda, é a construção do dia a dia do amor sob novas fases.
O amor não será o mesmo para sempre. Então que fazer? Teremos que casar novamente, e novamente, e novamente com o mesmo parceiro. Isso mesmo muitos casamentos no mesmo casamento renovando os nossos contratos amorosos para que eles não caduquem.
Refazendo o amor, reconstruindo o amor, um amor tranquilo para toda uma vida de diferentes fases, diferentes humores, diferentes atitudes, renovar, reconstruir, fazer um relacionamento novo no mesmo relacionamento de agora.
Para podermos estar na cumplicidade não podemos ter bola de cristal e sair adivinhando o que o outro quer ou o que achamos que o outro quer, sente, temos que perguntar, o famoso conversar.
Conversar não é apenas ter uma “DR” - discutir a relação  é saber usufruir da palavra. A palavra solta machuca. Existem formas de dizer, o conversar, o que dizer, a hora, tem hora que não tem hora então fale um pouco menos para que você não fira o amor do outro.
Tem uma história que eu gosto muito de contar e á a história das 1001 noites de Sherazad. A história de um sultão que decide aniquilar todas as mulheres com quem se encontrava no mundo, após satisfazer seus prazeres carnais. Sherazad encantou-se pelo sultão e resolveu ir para o sacrifício. O pai de Sherazad era o carrasco que abatia as mulheres por ordem do sultão e fez de tudo para que sua filha não se casasse com ele. Mas de nada adiantaram as preocupações do pai, Sherazad queria o sultão, mesmo sabendo do risco que corria. Tiveram então uma noite de prazer carnal, mas antes do amanhecer Sherazad contou-lhe uma história, que emendada em outra e em outra e em outra acabou durando 1001 noites. (1001 noites)
O sultão percebeu que o prazer carnal que terminava rapidamente podia ser associado à eroticidade da palavra e assim decidiu ter uma única mulher com quem podia visitar 1001 lugares com a força da palavra durante muitos dias e horas no findar da força sexual de uma noite.
Como diz, Rubem Alves, “Sherazad sabia que os relacionamentos baseados nos prazeres da cama acabam decapitados pela manhã, acabam em separação. Por isso quando o sexo já estava morto na cama e amor não mais podia se dizer através dele ela o ressucitava pela magia da palavra começava uma longa conversa sem fim que deveria durar mil e uma noites…..”
Conversar é dar um pouco mais naquilo que acrescenta, é fazer o amor florescer, é cuidar de quem você ama cuidando de você, então meu caro não tem jeito mesmo quando amamos damos bandeira.
Dê bandeira quando existe a troca, quando você está inteira e o seu parceiro está inteiro no relacionamento, quando um está para o outro e o outro está para um…..quando existe troca…..
Quando o amor é só de um lado, não tem amor procure então o outro lado que te quer e assim então faça sua troca inteira do amor.
Boas trocas 'bandeirosas' inteiras no amor…..